Esse é meu primeiro post

Então, deve fazer um ano e meio que eu não posto (bosto?) aqui. Porém, se você ainda é um sobrevivente, saiba que estou de casa nova: www.objectzilla.com.br.

Te vejo lá.

Viagens alucinógenas na maionese (2)

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O fanzoca do Java é uma pessoa legal (diferentemente do fanzoca do Linux, que é um chato de galochas, porque além de ficar enchendo o saco quando a gente fica usando o Windows na frente dele, ele resolveu parar de tomar banho enquanto a Palmolive não trocar todas as máquinas Windows para Linux) mas seu ufanismo, às vezes, irrita. Principalmente quando faz comparações com C++ e diz que esta é uma linguagem grande e complexa. Não discordo desse fato, porém difamar uma linguagem por ser muito grande é a mesma coisa que difamar a sua avó por ter muitas rugas. Ou você acha que Java não sofrerá as ações do tempo? Imagine como seria Java em 2035? Acredito que deva ser uma coisa muito medonha, com a novíssima classe javax.dirtywork.WebApplication, que promete pela milésima vez acabar com todos os seus problemas, dividindo espaço na JRE com java.util.Date e seus vários construtores e métodos depreciados.

Mas o futuro a Deus pertence, vamos falar de hoje! A versões do Java lançados anteriormente foram o Java 5 em 2004 (9 anos) e Java 6 em 2006 (11 anos). Nesse período, Java era uma criança doce e comportada. Tudo bem que às vezes nos dava nos nervos com suas infantilidades (vide o EJB, o CMP, os Applets, o JDO…), mas no geral era adorável. Mas agora com a chegada da adolescência, Java está testando todos os limites, resolveu que agora é livre e que não é mais dono de ninguém. Tudo bem, faz parte da idade. Mas será que é certo deixá-lo assim tão solto? Não sei, suas amizades não são lá das melhores, como por exemplo o Ruby. O Java vive dizendo que estão numa boa, mas o Ruby, nas costas, fala mal de umas e outras do Java.

O Java, agora, também está achando que pode tudo! Resolveu que num próximo release, vai ter tudo que lhe der na telha. Quer ter closures, quer ter properties, quer até ter XML embutido nele. Vê se pode? Será que ele não percebe, que se depois não gostar, fica difícil voltar atrás! Os pais dele esperam que ele não vá para o mau caminho!

Viagens alucinógenas na maionese

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Já reparou que quem gosta de Java odeia C++? Mesmo os dois tendo uma sintaxe parecida? Pode me encher os ouvidos de argumentos técnicos, mas eu descobri a razão dessa briga há uns meses atrás na Califórnia: Java é Hamlet! Continue lendo »

Falha técnica

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Aviso aos navegantes: um raio perto da minha casa queimou o modem do Speedy, o roteador wireless, a placa de rede do meu computador, o meu DVD e, pra finalizar, a geladeira. Por isso fiquei uma semana sem postar. Mas não se preocupe, porque a boa notícia (boa?) é que eu aumentei meu buffer de posts, então vocês receberão novos posts diariamente.

Quanto à Conexão Java, estarei lá. Mas me não espere me ver com todo aquele pseudo-deslumbramento que o pessoal do GUJOrkut tem, pra mim é só um evento como qualquer outro. No mais é só, larga essa leitura enfadonha e vai ver um site de mulher pelada. Tchau e até amanhã.

Ruby, Top of the Pops

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A Edição número 51 de Java Magazine troxe um artigo sobre JavaFX nada excitante, pois mostrou um formzinho bobo, ao invés de um desenho 2D interativo, que eu acredito ser esse seu forte. Mas isso é assunto pra outro post, o mais me irritou no artigo foi a seguinte declaração (tudo bem que se fala de linguagens dinâmicas em geral, mas acerta em cheio o Ruby): Continue lendo »

A caveira de Craig McClanahan (e o porquê do XML ter sido tão importante)

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No post anterior, comentei sobre a opinião de Bruno Borges dizendo que a especificação é lerdinha. Hoje, irei comentar sobre a opinião de que Craig era o homem errado na especificação do Faces.

É piada corrente (piada?) de que a única coisa que Craig fez de bom foi o Tomcat, o resto (Struts e JSF) foi um lixo. Não é bem assim, temos a mania de olhar as coisas do passado com os olhos do presente e criticar os criadores por não terem uma maldita bola de cristal para saberem o que aconteceria no futuro se fizessem desse ou de outro jeito.

Bruno Borges chamou de “Tríplice Aliança” a referência de um objeto via programação java, página JSP e arquivo XML (Mas o que interessa na verdade é o “meio-de-campo”, ou seja, XML.). Porém, considerando o ano de 2000, quando o Struts surgiu (ao mesmo tempo que o então chamado J2EE surgiu), haveria para os frameworks uma alternativa ao XML? Continue lendo »

Hey Hey Hey Hey Hey Hey Hey Hey Hey Hey! Do you wanna drink some alcohol?

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Muita gente do Java tira suas dúvidas e responde as dúvidas dos outros no Orkut GUJ, tem gente “estrela” lá, e tem até moderadores que ficam moderando o que possa parecer imoderável. Mas o que muita gente desconfia mas que não ousa falar é que todo mantenedor de fórum A-DO-RA quando ocorre uma discussão inflamada, pois todo o trabalho que eles tiveram para manter o fórum foi recompensado pela briga alheia. Mas é claro, precisa ter uma boa pauta pra começar uma discussão. Não foi o que aconteceu com o The Server Side, onde eles tiveram a idéia mais boboca do mundo: qual é o melhor? Struts ou JSF?

Tinha tudo pra ser mais uma lenga-lenga sem fim até que Bruno Borges apareceu e colocou um post em inglês que se resume a dois tópicos: Continue lendo »

Common Lisp é um assunto seríssimo

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Tá achando que manjo de Lisp? Neca de Pitibiriba. Minha experiência com essa linguagem se limitou a apenas um dia de aula de Linguagens de Programação com o Professor Zorzo na UFSCar, que no período em que estudei lá (2002 a 2005) significava das 8h00 às 9h30 e das 10h00 às 11h30; além de um trabalhinho não muito complicado.

Lembro apenas que era uma linguagem com muitos parânteses (não que eu ache isso um problema (eu mesmo uso parênteses como um recurso narrativo onde é apresentada uma idéia paralela enquanto eu deixo a outra em suspensão (reparou que tá chovendo muito nesses dias? Não dá nem vontade de subir a serra no fim de semana))) e que tinha um shell próprio (na época pré-Ruby, uma blasfêmia) e era uma linguagem onde fazíamos manipulações de uma lista encadeada fazendo recursão.

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Eu, pedindo desculpas (ou não?)

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Sempre chega aquele momento no blog onde o blogueiro fica aparentemente sem idéias e pára de escrever. Aí a volta é insuportável (pelo menos pra mim), pois tem que pedir desculpas pra galera e coisa e tal, e tem que prometer que a partir de agora tudo vai ser diferente. Mas quer saber? Não vou fazer nada disso. Sabe por que? Continue lendo »

Fuja do Exame e da Info

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A imprensa escrita brasileira está lentamente apodrecendo a olhos vistos. A razão disso é simples, perdendo leitores qualificados para a internet, a imprensa resolveu, ao invés de investir pesadamente em uma nova frente de mídia, apelar para uma imprensa mais popular, focado em celebridades e reportagens de comportamento em detrimento de assuntos mais sérios. Claro que a imprensa de qualidade ainda está lá, porém vive uma fase de estagnação (a não ser as tão comum reformas gráficas) e falta de criatividade.

As revistas Exame e Info parecem viver num mundo pré-internet. Às vezes, até chegam a falar em algo do século XXI, mas falam como se eles próprios não entendessem. E o resultado são reportagens que não informam bem.

Um exemplo de confusão da mídia sobre as coisas do século XXI foi o surgimento do Orkut, que, tecnicamente falando, era e ainda é um dos serviços mais pobres de relacionamento social. Toda a imprensa brasileira noticiou seu surgimento, dando ênfase ao fantástico número de brasileiros, e a característica peculiar de só poder entrar com um convite de outra pessoa. Porém faltou o básico, o outro lado da notícia! Faltou dizer que não havia nada de especial nos brasileiros por ser maioria numa rede de relacionamento, já haviam outros antes do Orkut, como o Friendster, onde o número de americanos ultrapassava o de brasileiros. Faltou fazer uma crítica à própria imprensa for fazer uma de relações públicas do Google. Faltou mencionar a existência de outras redes como o MySpace e o Facebook e compará-las de maneira independente. Agora, a Info, especificamente, produz mais um desserviço ao fazer esse mesmo oba-oba com o Second Life.

A vacina? Bom, essa é só pra quem sabe inglês. Troque a assinatura de Info e Exame, por uma assinatura de Wired (americana) e The Economist (britânica), respectivamente. Tudo bem, as assinaturas são caras, mas você pode ler as edições impressas na internet.

Duas sugestões de leitura: uma fala sobre a internet, é do ano passado, mas até agora nenhuma revista brasileira escreveu algo comparável.

http://www.economist.com/surveys/displaystory.cfm?story_id=6794156

E outra que fala sobre o Second Life de maneira muito mais imparcial que o pessoal da Info.

http://www.wired.com/techbiz/media/magazine/15-08/ff_sheep

Boa leitura.